História da Língua Portuguesa.



Caros alunos, leiam o texto abaixo e , responda às  questões referente ao mesmo.

No século III a.C., os romanos invadiram a região da península ibérica, iniciando-se assim um longo processo de romanização da península. O domínio não era apenas territorial, mas também cultural. No decorrer dos séculos, os romanos abriram estradas, ligando a colónia à metrópole, fundaram escolas, organizaram o comércio, levaram o cristianismo aos nativos. A ligação com a metrópole sustentava a unidade da língua, evitando a expansão das tendências dialectais. A pouco e pouco foram sendo anexadas palavras e expressões das línguas dos nativos à língua latina.
No século V, com as invasões de povos bárbaros germânicos (vândalos, suevos e visigodos) e a queda do Império Romano no Ocidente, intensificou-se o aparecimento desses vários dialectos. No final de um processo evolutivo, constituíram-se as línguas modernas, conhecidas como neolatinas. No caso particular da Península Ibérica, várias línguas e dialectos se formaram, entre eles o catalão (língua de cultura da região da Catalunha, a nordeste da Espanha), o castelhano (da região de Castela, onde se situa Madrid) e o galego-português. As invasões não pararam por aí, uma vez que no século VIII a península foi tomada pelos árabes. O domínio mouro foi mais intenso no sul da península. Formou-se então a cultura moçárabe, que serviu por longo tempo de intermediária entre o mundo cristão e o mundo muçulmano.
Apesar de possuírem uma cultura muito desenvolvida, esta era muito diferente da cultura local, o que gerou resistência por parte do povo. A sua religião, língua e os seus hábitos eram completamente diferentes. O árabe foi falado ao mesmo tempo que o latim (romanço).
As influências linguísticas árabes acabaram por limitar-se ao léxico, em que os empréstimos são geralmente reconhecíveis pela sílaba inicial al- correspondente ao artigo árabe: alface, álcool, Alcorão, álgebra, alfândega, Alcácer, Alcântara, Algarve, tendo também ficado outros vocábulos de origem árabe, por exemplo: bairro, berinjela, café, califa, garrafa, quintal, sofá, xarope.
Embora bárbaros e árabes tenham permanecido muito tempo na península, a influência que exerceram na língua foi pequena, tendo esta ficado restrita ao léxico, pois o processo de romanização tinha sido muito intenso. Os cristãos, principalmente do norte, nunca aceitaram o domínio muçulmano. Organizaram um movimento de expulsão dos árabes (a Reconquista).
 A língua falada nessa parte ocidental da Península era o galego-português que, com o tempo, se foi diferenciando: no sul, português, e no norte, galego, que foi sofrendo cada vez maior influência do castelhano. Em 1290, o rei D. Diniz fundou a Escola de Direitos Gerais e obrigou, por decreto, que se tornasse oficial o uso da Língua Portuguesa. O galego-português era um falar geograficamente limitado à faixa ocidental da Península, que corresponde aos actuais territórios da Galiza e do norte de Portugal. Cronologicamente, esse dialecto restringiu-se ao período compreendido entre os séculos XII e XIV, coincidindo com a época das lutas da Reconquista. Em meados do século XIV houve uma maior influência dos falares do sul, principalmente da região de Lisboa, aumentando assim as diferenças entre o galego e o português.      
No século VIII a península foi tomada pelos árabes. O domínio mouro foi mais intenso no sul da península. Formou-se então a cultura moçárabe, que serviu por longo tempo de intermediária entre o mundo cristão e o mundo muçulmano. Apesar de possuírem uma cultura muito desenvolvida, esta era muito diferente da cultura local, o que gerou resistência por parte do povo. A sua religião, língua e os seus hábitos eram completamente diferentes. O árabe foi falado ao mesmo tempo que o latim (romanço). As influências linguísticas árabes acabaram por limitar-se ao léxico, em que os empréstimos são geralmente reconhecíveis pela sílaba inicial al- correspondente ao artigo árabe: alface, álcool, Alcorão, álgebra, alfândega, Alcácer, Alcântara, Algarve, tendo também ficado outros vocábulos de origem árabe, por exemplo: bairro, berinjela, café, califa, garrafa, quintal, sofá, xarope.
Embora bárbaros e árabes tenham permanecido muito tempo na península, a influência que exerceram na língua foi pequena, tendo esta ficado restrita ao léxico, pois o processo de romanização tinha sido muito intenso. Os cristãos, principalmente do norte, nunca aceitaram o domínio muçulmano. Organizaram um movimento de expulsão dos árabes (a Reconquista).
 A partir do século XVI, quando a língua portuguesa se uniformiza e adquire as características do português actual. A rica literatura renascentista portuguesa, nomeadamente a produzida por Camões, desempenhou papel fundamental nesse processo de uniformização. As primeiras gramáticas e os primeiros dicionários da língua portuguesa também datam do século XVI.
1- O que se entende por "um longo processo de romanização da península". 
2- Levante as contribuições ao território da península deixada pelos:
a- romanos               b- moçárabes 
3- A língua portuguesa é um idioma novo? Velho? Justifique.

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